Ter uma estratégia bem definida é fundamental para o crescimento de qualquer empresa. E as empresas são organizadas por pessoas, desde a direção até a operação. Se temos o que, atualmente chamamos de “capital humano”, então qual o motivo de não termos também uma estratégia para gerenciar todo esse “capital”?
Muitas empresas se preocupam em ter uma “saúde” financeira, porém estão muito aquém de ter um “clima organizacional” favorável para que as pessoas da organização façam esta saúde ser rentável. Pessoas infelizes, descontentes ou desmotivadas trabalham mal, atendem os clientes e fornecedores mal, trazem morosidade aos processos da empresa e, por conseguinte, atrasam todo o processo, ou seja, dão prejuízo. Mas, o que fazer? Um bom planejamento estratégico de Pessoas auxilia este processo.
Atualmente, muitas empresas têm trocado a nomenclatura da área de Recursos Humanos. Tem chamado de Gestão de Pessoas, Gente e Gestão, Desenvolvimento Humano Organizacional, entre outros. Porém, bem mais importante que renomear a área, é saber organizar e planejar a mesma, do mesmo modo que se faz com toda a empresa. Ou seja, o Planejamento Estratégico de Pessoas deve, necessariamente, estar inserido no planejamento estratégico da empresa.
Ao iniciarmos a construção de um Planejamento, devemos pensar nas estruturas internas, atreladas à cultura da empresa. Através de algumas ferramentas, desenvolvemos e colocamos no “papel” esta cultura:
Identidade Organizacional: Qual a razão desta empresa existir, sua existência no mercado e área de atuação (MISSÃO). Qual seu propósito, seus objetivos e seu alcance a longo prazo (VISÃO) e ainda, quais suas ideias, crenças e principais norteadores (VALORES).
Políticas de Gestão de Pessoas: essas são criadas a partir da identidade, são os norteadores de todos os processos envolvendo pessoas nas empresas:
· Captação e Retenção de Talentos;
· Desenvolvimento de Pessoas;
· Remuneração e benefícios;
· Endomarketing e políticas sociais;
Periodicidade: nos remete ao tempo de execução das tarefas. Precisamos ter bem claro quais ações a serem tomadas e qual o objetivo das mesmas, com prazos para acontecerem e sempre visando uma meta a ser atingida. Quanto aos prazos, essas ações são anuais (Objetivos), Semestrais (Metas), Mensais (Efetivo) e semanais (Ações).
Foco no Negócio: Sempre manter o foco no negócio. Qual é o negócio, qual o objetivo do negocio e quais são as linhas de trabalho do negócio? Principalmente ter em mente a questão: o que as pessoas precisam desenvolver?
Orçamento: tão importante quanto as ações é saber quais são os recursos financeiros que teremos para desenvolver essas ações. Todo projeto tem um custo. Um planejamento de pessoas também. Entender a diferença entre Investimento e Custo traz uma clareza muito grande nas ações a serem escolhidas para implantar.
É preciso entender que por trás de um crachá existem pessoas. Todo gestor atua em dois eixos: Equipe motivada e produtividade máxima. Ter um bom planejamento estratégico auxilia a enxergar os caminhos a serem tomados, bem como mostram às equipes uma gestão clara, objetiva e salutar.
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