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Equidade racial nas empresas

Em 20 de novembro, no Brasil, é “celebrado” o Dia da Consciência Negra, data esta expandida para o mês da consciência negra por algumas empresas de comunicação.

Não sei se o termo “celebração” se configura realmente na situação ou momento, dada a criação da data estipulada, mas sim, um pensar e olhar sobre as minorias raciais em nosso país.

Apesar de existir uma lei de cotas raciais que, hoje atingem concursos públicos e entradas em universidades, ainda há quem acredite ser isso falácia, gerando uma discriminação racial com os brancos.

Bom, vamos entender alguns conceitos:


Por MINORIA, entende-se não o número quantitativo de uma população, porém a um grupo específico que não consegue ascender de maneira igualitária aos direitos de todos, ou seja, aos direitos que a MAIORIA acessa sem problemas.

Atualmente no Brasil, temos uma população autodeclarada de negros e pardos superior a 50 % da população total do país, porém, ainda nas oportunidades, são minorias. Alguns dados:

· 78, 9% da população negra tem mais chance de serem vítimas de homicídio;

· 67% da população negra recebe salário até 1,5 do mínimo;

· 61,6% dos presos em situação de cárcere no Brasil são negros;

· 63,7 % da população negra está desempregada. ( Fonte:www.geledes.org.br)


Apenas uma amostragem da diferença racial que enfrentamos no país atualmente. Quando se fala em maioria, se fala numa maioria privilegiada pelo simples fato de ter nascido branca, de acessar as possibilidades e oportunidade sem obstáculos impactados pela sua raça origem e cor de pele. Ao entendermos esta diferença, começamos a entender o que é ou não privilégio.

A conta não é difícil. Vamos a um exercício simples, que os gestores das empresas podem realizar:

Olhe ao seu redor, em seu meio social e responda:

· Quantas pessoas negras fazem parte de sua vida profissional e acadêmica?

· Quantos negros professores teve na graduação?

· Quantas pessoas negras trabalham em sua empresa em cargos de chefia?

· Quantas pessoas negras frequentam o clube que você frequenta?


Há necessidade de as organizações olharem para as questões de representatividade de modo geral, pois estão inseridas em contextos sociais que exigem o pensar de práticas mais inclusivas. Os públicos estão mais críticos e exigentes, para haver equidade precisa haver a iniciativa dos gestores de criar oportunidades de forma igual a diferentes camadas da sociedade.

Desenvolver programas que permitam que as empresas saibam como trabalhar com as diferenças e que seus colaboradores saibam como trabalhar com estas questões também. O Ambiente acolhedor é criado por todos, o tempo todo, ou a maior parte do tempo.


Que tal começar agora, criando um plano de inclusão para sua organização? Entre em contato conosco, nós podemos te auxiliar nessa proposta!

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