O ano de 2020 foi de transformações para o mercado de recrutamento e seleção. De uma hora para outra, tivemos de digitalizar 100% dos processos, sem comprometer a experiência dos candidatos e a efetividade das seleções. Buscamos novas tecnologias, repensamos métodos e revisamos dinâmicas presenciais para readequá-las à nova realidade. Agora, é hora de olhar adiante, antecipando soluções.
A pandemia mudou de maneira definitiva o modo como trabalhamos e, por consequência, a maneira como encontramos e selecionamos os talentos. Uma pesquisa sobre o futuro do recrutamento, realizada pelo LinkedIn com mais de 1.500 usuários, entre eles líderes de pessoas, mostrou que os processos seletivos online vieram para ficar: 81% dos profissionais disseram acreditar que eles se manterão no pós-pandemia. Essa é uma tendência irreversível, mas ela traz um grande desafio junto com ela: o ponto de equilíbrio.
Quando houver segurança para voltar às atividades presenciais para seguir encantando e descobrindo os melhores talentos teremos de desenhar sistemas que otimizem o tempo dos candidatos, mas também os surpreendam com vivências e interações olho no olho. Ou seja, vamos precisar refletir sobre nossos objetivos e tomar decisões estratégicas sobre quais etapas devem ser online e quais devem ser presenciais — e o porquê.
Outro movimento fundamental é o do legado para os candidatos. Nos últimos anos, as práticas de recrutamento e seleção evoluíram a passos largos. Hoje, tem à disposição softwares, tecnologias imersivas e testes sofisticados para as contratações. Só que isso já não é mais suficiente, afinal, o mundo ficou tão acelerado e complexo que, se o profissional sair do processo seletivo exatamente como entrou, algo deu errado.
E não estamos falando sobre oferecer feedback, e sim sobre proporcionar aprendizado e desenvolvimento. Turbinar a jornada do recrutamento e seleção com iniciativas que promovam aprendizado faz bem tanto aos candidatos quanto às empresas.
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